PenseLivre On Line

Como dizia apropriadamente Samuel Wainer: A PENA É LIVRE, MAS O PAPEL TEM DONO.
Os blogs permitem que, por algum momento, possamos ter a pena livre e, ao mesmo tempo, ter a propriedade do papel.
Neste blog torno públicas algumas reflexões pessoais, textos e publicações pinçadas da web e que me fizeram pensar e repensar melhor a realidade.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Suicídio dos Estados Unidos como Democracia

“Não foi fácil escrever este livro. Não gosto do que consta aqui sobre o meu país. Mas os acontecimentos que levaram aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, assim como os que se seguiram, me fazem acreditar que a análise contida nestas páginas é fundamentalmente correta. O fato de eu não apreciar ter de dizer que os Estados Unidos talvez tenham se deixado engolir pelo militarismo explica porque esta obra é tão maciçamente documentada. É que faço questão de que os leitores entendam porque afirmo algo. Naturalmente deixo aos outros decidirem se meus argumentos têm peso, e se o meu alarme a respeito do rumo que o país está seguindo é justificável. Não me parece que tenhamos de esperar muito tempo para saber a resposta.”

Com estas palavras CHALMERS JOHNSON encerra as páginas de seu livro AS AFLIÇÕES DO IMPÉRIO – Militarismo, operações secretas e o fim da república, publicado pela Record em 2007.

E foi assim que CHALMERS JOHNSON respondeu a Marc Coopera, jornalista do LA Weekly , quando este lhe perguntou se, após o 11 de Setembro, os EUA deixaram de ser uma república e se tornaram um império:

"Por um império americano quero dizer as 725 bases militares em 138 países estrangeiros que circulam o globo desde a Gronelândia à Ásia, do Japão à América Latina. Isto é uma espécie de base mundial — um mundo secreto, fechado, separado, onde o nosso meio milhão de soldados, empreiteiros e espiões vive bastante confortavelmente por todo o planeta. Penso que é um império. Concordo em que a unidade do imperialismo europeu era a colónia. A unidade do imperialismo americano é a base militar."

Vale ler o livro. No mínimo nos permite um olhar mais atento para o que nos transmite o jornalismo oficial.
Título original: THE SORROWS OF EMPIRE

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